A primeira sala cronológica do museu abrange cerca de seis décadas, correspondentes ao fim da monarquia portuguesa.
Encontramos, a par dos artistas românticos (com as suas bucólicas paisagens sintrenses), o trabalho de jovens como o caricaturista Leal da Câmara (republicano convicto) ou o escultor Artur Anjos Teixeira. Destaque, ainda, para as duas obras que encerram a sala: o Busto da República, de Simões D'Almeida, (Sobrinho) e um óleo de Alfredo Keil. Em 1910, três anos depois da morte deste pintor, é implantada a República, e, A Portuguesa, marcha que havia composto como reação ao Ultimato britânico de 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça, é aplaudida como hino nacional um ano depois.